segunda-feira, 27 de abril de 2015

Hm? Ah, vinte e sete de abril de dois mil e quinze. Nada demais.

 Faz tempo que eu não posto aqui. É porque eu não tenho o que dizer. Eu pensei que tinha, mas não tenho. E esta descoberta me machucou também. Aparentemente eu tenho esta singular "habilidade" de ser ferido frequentemente, das mais diversas maneiras. Tudo, em qualquer sentido ou aspecto da minha vida e corpo, acaba se convertendo ou se revelando em dor. E lembra daquela que era (é) uma das palavras-chave das minhas bobas postagens? "Cansaço"? Pois é, continua sendo uma constante nisso que eu chamo de vida. Claro, sim, se eu estou vivo então o que eu tenho é inevitavelmente "vida", mas essa ausência de brilho, essa inquietante irrelevância, essa vulgaridade desinteressante... são coisas que me fazem ver o que eu tenho como uma existência mais pro lado do "sub". É tão lamentável... A pessoa só tem uma vida, ela é curta, e ainda por cima pode muito bem passar em branco. Querer boas emoções, querer empolgação, aventura e valor infelizmente é querer demais, e olha que on top of everything, este é um dos meus traços constituintes, e um dos meus grandes problemas: eu quero demais. Tenho tão pouco, e isso poderia ser a explicação da minha vontade por mais, mas acho que não é a explicação não. É como se, tendo pouco, eu já tivesse uma boa noção do "mais", do que há de grande e fascinante na vida, e por isso eu me sinta tão mal por ter/ser tão pouco. But I digress. As always do.