quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Um momento de momento (9.12.2013)


Talvez eu esteja entrando em contato com a reflexão pura (na forma de síntese, de reconhecimento racional modesto/rápido – “fácil”, ao ser rápido), e isto me parece saudável, mesmo que num início singelo. Ao tomar conhecimento de uma parcela da história essencial do humildemente impressionante haikai, olhei rapidamente para alguns momentos da minha vida – momentos estes representados pelas fotos, o que será que elas realmente capturam? Em que nível? – e, me animo ao dizer, e o sentimento meio que se repete, alguma coisinha em mim quase chorou... E eram “só” fotos de uma das trilhas mais recentes. Massa, né? Hehe... Não, nada de “só”. São momentos assim, os vividos ou os lembrados, que justificam nosso imenso corpora de momentos que no fim de cada dia ou geral etapa chamamos de “vida”. É tão bom...! É raro de mim estar com uma alegriazinha bonita dessas, mas me contento por ter esta, e dou as difíceis boas-vindas a próximas. Tsc, eu até tenho alguns agradecimentos na cabeça (escritores, pessoas que me levaram a este, digamos, curto momento de conversa com certa história de certa arte, e todos mais que vêm na sequência)...
Sem querer trazer desânimo, só pondo necessários pingos nestes “is”: é possível que eu nem combine com alguma determinada imaginada imagem de cara feliz/alegre, mas espero encontrar um jeito de, a partir do meu famoso (tenho fama dentro de mim: te amo, subjetivo) perfil de amargurado+mistério+algo mais, elaborar uma conciliação entre este cute-dark (haha, se poupa, Tai) e alguns toques legais de, sei lá, positivismo? Putz, claro que NÃO! Algo bom, simplesmente BOM! Lembrar do simples, que é tão subestimado, apesar de ser profundamente necessário, tão necessário que é complexo! E lembrar do bom.
Engraçado: tanta inspiração por conceitos breves e imediatos, e não consigo escapar dos meus longos hábitos de escrita. Hehe. Que o curto fique onde deve estar, e que a expressão continue, visto que precisa continuar. E juro que tentei evitar essa rima besta.
Um viva para a vida!
Beijos!




sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Título? Ah, sei lá... (6.12.2013)

     É mais daquilo; há espaço? Há uma violação na mente, chegando em algum nível aos moldes da “dor interna indefinível”. Tudo percorre o incômodo, ao ser percorrido por ele. Falta alguma coisa, mas infelizmente o real é uma falta absurda de uma PORRADA de coisas. Nem os olhos conseguem ver direito os momentos físicos destes desenredos constantes, e a diminuição da vida/da visão é lamentavelmente uma das poucas referências à lamentada realidade. Falta, falta, e continua faltando, em outros tipos de repetições, em outras sequências de avaliações a respeito do que é vida e de como certas porras podem ser vida. No meio de tanta destruição minimalista (quando não destrói “de verdade”, mas chama MUITO por isto), o cérebro cada vez doente (nada de “mais”) sugere recaídas odiadas (por mim mesmo, sim), e claro que isso não facilita, muito pelo maldito contrário: apenas aponta pra abissal existência de primordiais impossibilidades responsáveis por isto, que é o produto quase-final de tanto ERRO (meu ou de tudo).
     Eu quero me reconhecer! Identificar-me como alguém forte, que mudou situações visões relações dimensões e limitadas versões, tendo inicialmente (não “principalmente”) mudado minhas próprias condições de ser, qualquer coisa que eu queira ser! Liberdade para manipular artisticamente a dor, sem ser prisioneiro dela! Eu nem preciso satisfazer minha velha dormente vingança; abro espaço para receios bem vistos, para marcar minha disposição, minha belíssima boa vontade ao esquecer os caminhos "tortuosos" da "loucura" e facilitar algumas percepções inúteis! Não, eu não peço muito nesta vida, só peço meu absoluto espaço, minha carte blanche para poder tudo que eu tenho direito de poder! É sério – bastante sério – vidinha vagabunda, sua putinha mal comida: me deixe em paz. Deixe-me ser o expressivo, interessante, grande complemento vivo e representante em potencial das artes caóticas. Chega de incômodos, é isto que digo! Só pretendo obter minha paz, causo quase nulo desequilíbrio. Bem quase.
     Mas chega de amargura, para ambos os lados deste diálogo improvável. Apenas... Deixe um gosto mais fácil na minha boca. Permita aquele sensual torpor numa frequência aceitável (tá pouco, muitomuitomuito pouconnn...!)... Tanta coisa acontecendo e para acontecer... Digo-te que o que eu quero dizer não é que pretendo uma negação de tudo que é ou deixa de ser vida; o que quero dizer é que minhas condições para o jogo não estão sendo encontradas, e um mestre-jogador merece mais, claramente MAIS do que incômodos. 

ENTÃO DÊ UM JEITO!