Talvez eu esteja entrando em contato com a reflexão
pura (na forma de síntese, de reconhecimento racional modesto/rápido – “fácil”,
ao ser rápido), e isto me parece saudável, mesmo que num início singelo. Ao
tomar conhecimento de uma parcela da história essencial do humildemente
impressionante haikai, olhei
rapidamente para alguns momentos da minha vida – momentos estes representados
pelas fotos, o que será que elas realmente capturam? Em que nível? – e, me
animo ao dizer, e o sentimento meio que se repete, alguma coisinha em mim quase
chorou... E eram “só” fotos de uma das trilhas mais recentes. Massa, né?
Hehe... Não, nada de “só”. São momentos assim, os vividos ou os lembrados, que
justificam nosso imenso corpora de
momentos que no fim de cada dia ou geral etapa chamamos de “vida”. É tão
bom...! É raro de mim estar com uma alegriazinha bonita dessas, mas me contento
por ter esta, e dou as difíceis boas-vindas a próximas. Tsc, eu até tenho
alguns agradecimentos na cabeça (escritores, pessoas que me levaram a este,
digamos, curto momento de conversa com certa história de certa arte, e todos
mais que vêm na sequência)...
Sem querer trazer desânimo, só pondo necessários
pingos nestes “is”: é possível que eu nem combine com alguma determinada
imaginada imagem de cara feliz/alegre, mas espero encontrar um jeito de, a
partir do meu famoso (tenho fama dentro de mim: te amo, subjetivo) perfil de
amargurado+mistério+algo mais, elaborar uma conciliação entre este cute-dark
(haha, se poupa, Tai) e alguns toques legais de, sei lá, positivismo? Putz,
claro que NÃO! Algo bom, simplesmente BOM! Lembrar do simples, que é tão
subestimado, apesar de ser profundamente necessário, tão necessário que é
complexo! E lembrar do bom.
Engraçado: tanta inspiração por conceitos breves e
imediatos, e não consigo escapar dos meus longos hábitos de escrita. Hehe. Que
o curto fique onde deve estar, e que a expressão continue, visto que precisa
continuar. E juro que tentei evitar essa rima besta.
Um viva para a vida!
Beijos!